Ava Carvey vive sob dieta rígida por possuir síndrome de Prader-Willi.
Família inglesa restringe entrada de garota na cozinha da casa.

A menina inglesa Ava Carvey, de 5 anos, sofre da síndrome de Prader-Willi (Foto: Caters)
Uma menina inglesa de cinco anos de idade segue uma dieta de baixas
calorias e está sob vigilância permanente dos pais por possuir um
distúrbio raro, que faz com que ela tenha um apetite "incontrolável": a
síndrome de Prader-Willi. Se não for monitorada, a doença pode fazer com
que ela coma até a morte, segundo a Caters.
A cozinha da casa de Ava Carvey possui grades e a entrada dela ao
ambiente é restrita, afirmou a mãe da garota, Marika Carvey, à agência
de notícias. A menina foi diagnosticada com a síndrome quando completou
nove semanas de vida.
Marika, de 35 anos, nunca deixa os irmãos de Ava comerem na frente da
garota, para evitar que ela tente pegar a comida deles. "Obesidade é um
problema comum em crianças com essa síndrome. Então, ao invés de
biscoitos e doces, nós damos passas para ela como sobremesa", disse a
mãe à Caters.
A síndrome é genética e costuma causar baixa estatura, fraqueza
muscular e apetite excessivo, o que pode levar ao peso exagerado. "Eu
nunca dei ovos de Páscoa para ela [Ava]. Em seu aniversário, ela ganha
gelatina ao invés de bolo", ressaltou a mãe, Marika.
Outra característica da doença é que seus portadores não costumam
gastar energia tão rápido quanto outras pessoas, aponta a agência de
notícias. "Ava está começando a entender que a Prader-Willi faz com que
ela sinta fome, mas não a impede de comer [quando precisa]. Então ela
está progredindo bem", afirmou a mãe, em entrevista.
Cuidados
A família toma certos cuidados para evitar que Ava Carvey fique exposta à comida, sob o risco de ela "surtar" por não poder se alimentar. "Ela já teve alguns ataques, especialmente quando há comida e ela não pode pegar. Mas a maior parte do tempo ela é uma menina bem alegre e feliz", conta a mãe.
A família toma certos cuidados para evitar que Ava Carvey fique exposta à comida, sob o risco de ela "surtar" por não poder se alimentar. "Ela já teve alguns ataques, especialmente quando há comida e ela não pode pegar. Mas a maior parte do tempo ela é uma menina bem alegre e feliz", conta a mãe.
Os pais pedem que garçons em restaurantes deem a ela porções menores
que para os demais membros da família, e assim que todos acabam de
comer, eles saem rapidamente do local. "Se ela nota quais são os
alimentos que outras pessoas estão comendo [em outras mesas], ela começa
a ficar fora de si - e às vezes tenta comer sobras", pondera Marika.
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