Americana teve 80% do corpo queimado pelo ex-marido em 2007.
Ela veio a público nesta quarta-feira, após cirurgia feita em fevereiro.

A americana Carmen Blandin Tarleton após transplante de rosto (Foto: Charles Krupa/AP Photo)
Uma americana de 44 anos que sofreu queimaduras após ser agredida pelo
ex-marido ganhou um novo rosto após ser submetida a um transplante
facial total. A cirurgia foi realizada em fevereiro, e nesta
quarta-feira (1) ela falou a jornalistas pela primeira vez.
Carmen Blandin Tarleton havia ficado com a face irreconhecível após ser atacada com soda cáustica em 2007.

Imagem mostra a americana Carmen Tarleton
antes do transplante, com a face desfigurada
(Foto: Charles Krupa/AP Photo)
antes do transplante, com a face desfigurada
(Foto: Charles Krupa/AP Photo)
A cirurgia foi feita em um hospital de Boston e incluiu transplantar a
pele da face da doadora no pescoço, nariz e lábios de Tarleton. Músculos
faciais, artérias e nervos também foram transplantados.
Quando o procedimento foi finalizado, Tarleton enviou uma declaração
por meio de sua irmã, afirmando que estava "realmente bem e feliz".
"Quero agradecer à família da doadora o ótimo presente que eles me
deram", afirmava a carta. "...Eu me sinto forte e confiante de que tenho
força para lidar com o que vier pela frente".
A filha da doadora, Marinda Righter, foi à coletiva de imprensa desta
quarta-feira e mostrou uma foto de sua mãe, Cheryl Denelli-Righter.
Cegueira
Além de ter mais de 80% do corpo queimado ao ser atacada pelo ex-marido, a enfermeira ficou cega quando seu agressor bateu nela com um taco de baseball.
Além de ter mais de 80% do corpo queimado ao ser atacada pelo ex-marido, a enfermeira ficou cega quando seu agressor bateu nela com um taco de baseball.
Ela teve que passar por mais de 50 cirurgias desde então, que incluíram
enxertos de pele e uma técnica que lhe devolveu a visão em um dos
olhos.
O transplante de rosto durou 15 horas e foi realizado por uma equipe
com mais de 30 profissionais de saúde. O cirurgião chefe, Bohdan
Pomahac, afirma que as queimaduras da paciente são as piores que ele já
viu em sua carreira. "Carmen é uma lutadora", disse.
A equipe do médico já realizou cinco transplantes faciais no hospital.
Ele afirma que o último paciente que tiveram está se recuperando bem.

Marinda
Righter, filha da doadora Cheryl Denelli-Righter, abraça Carmen
Tarleton; à dir., ela mostra a foto de sua mãe (Foto: Charles Krupa/AP
Photo)
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